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Castelo de Kerak

Ao se aproximar de Kerak, a silhueta marcante desta cidade fortificada e do castelo irão imediatamente fazer você entender por que o destino de reis e nações foram decididos aqui há milênios.
 
Kerak é uma antiga fortaleza dos cruzados, fica 900 metros acima do nível do mar e encontra-se dentro das muralhas da cidade antiga. Hoje a cidade é o lar de cerca de 170.000 pessoas e preserva um grande número de edifícios restaurados do século 19, há também muitos restaurantes, lugares para se hospedar, mas o grande destaque da cidade é sem dúvidas o Castelo de Kerak.
 
A cidade é construída sobre um platô triangular, com o castelo em seu extremo sul estreito. Ele tem mais ou menos 220m de comprimento, 125m de largura, no extremo norte, e 40m de largura, no extremo sul, onde um vale estreito aprofundado por um fosso de um lado e de outro do lado por uma colina. Por  todo o castelo, você vê a presença da alvenaria escura dos cruzados e o calcário finamente trabalhado feito pelos árabes.
 
Enquanto o castelo que vemos hoje, essencialmente, remonta ao século 12, Kerak tem sido uma fortaleza desde os tempos bíblicos. A Bíblia relata como o Rei de Israel e seus aliados de Judá e de Edom devastaram Moab e cercaram seu rei Messa na fortaleza de Quir-Heres, como Kerak era então conhecido.

Outros Castelos da Jordânia


 
Castelo de Ajloun
 
O Castelo de Ajloun (Qal'at Ar-Rabad) foi construído por um dos generais de Saladino em 1184 para controlar as minas de ferro de Ajloun, e para desencorajar a invasão de Ajloun pelos francos. O Castelo dominou as três vias principais que conduzem ao Vale do Jordão e protegia o comércio e as rotas comerciais entre a Jordânia e a Síria; tornou-se um elo importante na cadeia defensiva contra os Cruzados, que, décadas, sem sucesso, tentaram capturar o castelo e a aldeia vizinha.
 
O castelo original tinha quatro torres, além de um fosso com 16m de largura e até 15 metros de profundidade.
 
Em 1215, o oficial mameluco Aibak ibn Abdullah expandiu o castelo após a morte de Osama, adicionando uma nova torre no canto sudeste e uma ponte que ainda pode ser vista decorada com relevos de pombos.
 
O castelo foi concedido no século 13 para Salah ad-Din, Yousef Ibn Ayoub, governante de Alepo e Damasco, que restaurou a torre nordeste. Estes esforços de expansão foram interrompidos em 1260 dC, quando os invasores mongóis destruíram o castelo, mas quase que imediatamente, o mameluco Sultan Baybars reconquistou e reconstruiu a fortaleza.
 
Ajloun está situada a uma curta distância de Jerash. Perto dali fica a Reserva Natural de Ajloun, a 13km de distância. O local é de rara beleza e tem uma fauna diversificada e também protegida. Dentro da reserva há duas trilhas ecológicas e acomodações em estilo chalé. A reserva é administrada e mantida pela Sociedade Real para a Conservação da Natureza (RSCN).

Castelos do Deserto
 
Os Castelos do deserto da Jordânia são belos exemplos de arte islâmica e testemunham uma época fascinante na rica história do país. Seus belos mosaicos, afrescos, esculturas em pedra e ilustrações, inspiradas no melhor da tradição persa e greco-romana, contam inúmeras histórias de como era a vida durante o século 8.
 
Chamados de castelos devido às suas estaturas imponentes, os complexos do deserto, na verdade, serviram para várias finalidades como estações de caravanas, agricultura e centros de comércio, pavilhões e postos avançados que ajudaram governantes distantes a forjar laços com os beduínos locais.


- Quseir Amra: é um dos monumentos mais bem preservados, classificado como Patrimônio Mundial da UNESCO. Suas paredes e tetos interiores são cobertos com afrescos, e dois dos quartos são pavimentados com mosaicos coloridos.


- Qasr Al-Mushatta, Qasr A-Kharrana, Qasr A-Tuba e Qasr Al-Hallabat: foram restaurados e estão todos em excelente estado de conservação. O basalto negro de Azraq, está em uso contínuo desde a época romana. O local foi a sede de Lawrence da Arábia durante a Revolta Árabe.
 
Para aqueles fascinados pelos Cruzados, lendas e tradições,temos um segundo grupo de castelos. A Rodovia dos Reis está repleta de restos de fortalezas. O mais importante entre estes são Karak e Showbak - exemplos fascinantes de tradições arquitetônicas e militares da época. Suas galerias, torres, capelas e muralhas ainda ecoam com a determinação dos cruzados que os construíram quase mil anos atrás.
 
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