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Para mim, viajar sempre foi sobre descobrir o inesperado—e a Arábia Saudita me surpreendeu de maneiras que jamais imaginei. Quando decidi passar 10 dias explorando este país que está se abrindo para o mundo, não fazia ideia de que encontraria recifes de coral deslumbrantes—o quarto maior do planeta—ou seis locais classificados como Patrimônio Mundial da UNESCO. Um reino que recentemente abriu suas portas e já recebeu 30 milhões de visitantes internacionais que deixaram US$ 41 bilhões por lá.

Sabe aqueles lugares que desafiam tudo o que você pensava conhecer? A Arábia Saudita é assim. Durante um mês inteiro viajando por esse território fascinante, descobri que o país vai muito além das dunas douradas que vemos nos filmes. Mergulhei nas águas azul-turquesa do Mar Vermelho, me perdi de propósito nos labirintos dos zocos tradicionais, e senti na pele a hospitalidade genuína dos locais—aquele tipo de acolhida que aquece o coração mesmo no meio do deserto.


O que mais me impressionou? Testemunhar um país determinado a se tornar "o setor de turismo líder mundial" enquanto ainda preserva sua alma autêntica. Com mais de 600.000 novas habitações hoteleiras sendo construídas e a meta ousada de 100 milhões de visitantes anuais até 2030, visitei no momento perfeito—entre novembro e fevereiro, quando as temperaturas ficam deliciosas.


Das metrópoles futurísticas às antigas cidades esculpidas em pedra, cada dia trouxe descobertas que mudaram completamente minha visão sobre este destino. Se você está curioso sobre um lugar que está saindo das sombras para brilhar no cenário mundial, vem comigo nesta jornada—tenho histórias para compartilhar que vão te fazer querer arrumar as malas hoje mesmo.

 

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arabia saudita
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arábia saudita onde fica?

A Arábia Saudita fica no sudoeste da Ásia, ocupando a maior parte da Península Arábica, no Oriente Médio, fazendo fronteira com países como Jordânia, Iraque, Kuwait, Catar, Emirados Árabes, Omã e Iêmen, além de ser banhada pelo Mar Vermelho e pelo Golfo Pérsico

 

Belezas naturais que me surpreenderam


Pode acreditar—a natureza saudita jogou todos os meus estereótipos pela janela. Da primeira vez que pisei naquele solo, jamais imaginei o tesouro natural escondido entre as fronteiras deste reino que ainda guarda tantos segredos.


O Mar Vermelho e seus recifes intocados


Mergulhar nas águas cristalinas do Mar Vermelho foi como entrar em um aquário gigante—só que real, selvagem e absolutamente mágico. Com mais de 300 espécies de corais e 250 espécies de peixes diferentes, este ecossistema marinho é um dos mais preservados do planeta. Flutuei ali, observando tartarugas-de-pente deslizarem graciosamente, golfinhos brincalhões rodopiarem ao meu redor, e até mesmo dugongos—aqueles habitantes raros e tímidos deste paraíso aquático.


O que mais me impressiona? Apenas 1% da área total será desenvolvida, garantindo que 99% do território permaneça intocado. Debaixo d'água, o silêncio era quebrado apenas pelos cardumes coloridos cruzando meu caminho, criando um ballet subaquático que ficou gravado na minha memória.


Oásis escondidos e montanhas verdes em Asir


Chegando à região de Asir, quase não acreditei que ainda estava na mesma Arábia Saudita. O Parque Nacional Asir, com seus impressionantes 6.490,7 km², se revelou um tapete verde que se estende das margens do Mar Vermelho até picos que tocam os 3.200 metros. No lugar da areia que eu esperava, encontrei manguezais na costa e majestosos bosques de Juniperus procera acima dos 1.600 metros.


A sorte me acompanhou—avistei criaturas fascinantes como o raro lobo árabe e o elegante caracal. Foi como descobrir um país completamente diferente dentro do país que eu pensava conhecer.


O deserto e o silêncio do Hisma


No coração da Arábia Saudita, o Deserto de Hisma me recebeu com um silêncio tão profundo que quase podia tocá-lo. Este cenário surreal de rochas vermelhas e dunas douradas conta uma história geológica que se estende por 500 milhões de anos. As formações rochosas, datadas entre 542 e 488 milhões de anos, desenham um panorama de vales grandiosos e montanhas imponentes.


Sentei numa duna ao pôr do sol e, por alguns minutos preciosos, me senti como o único ser humano em outro planeta. O tipo de momento que você não consegue capturar em foto—só sentir.


A vista do Edge of the World


O Edge of the World (Jebel Fihrayn) foi, sem discussão, o ponto alto de todas as minhas explorações. Imagine penhascos de 300 metros de altura que se erguem abruptamente do deserto plano—como se alguém tivesse cortado o mundo pela metade. Fiquei ali na borda, contemplando o horizonte infinito, sentindo minha própria pequenez diante da magnitude daquela paisagem.


As camadas verticais da escarpa contam a história de quando esta região estava submersa, há aproximadamente 150 milhões de anos. É o tipo de lugar que te faz pensar sobre a vida, o tempo, e o quão sortudo você é por estar ali naquele exato momento.

arabia saudita
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qual capital da arábia saudita?

A capital da Arábia Saudita é Riad, localizada no centro do país e considerada o principal centro político, econômico e cultural do reino.

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Cidades que revelam o passado e o futuro


Durante minha jornada pela Arábia Saudita, cada cidade me contou uma história diferente—algumas sussurrando segredos do passado, outras gritando promessas do futuro. Cada lugar tinha sua própria alma, sua própria maneira de me surpreender.


Riad: tradição e modernidade lado a lado


Riad me pegou desprevenido logo no primeiro dia. Imagina só: uma capital que cresceu de apenas 150.000 habitantes nos anos 1960 para abrigar aproximadamente 7,6 milhões de pessoas hoje, tornando-se a terceira maior metrópole do Oriente Médio. Fiquei hipnotizado pelo contraste entre o imponente Kingdom Centre, com seus 302 metros cortando o céu, e o histórico Forte Masmak, construído por volta de 1865.


Caminhando pelas muralhas de argila do forte, consegui quase ouvir os ecos da recaptura de Riad por Ibn Saud em 1902—momento que mudou o destino de todo um reino. O que me fascinou mesmo foi ver como a cidade respira tradição e modernidade ao mesmo tempo, preservando seus souks perfumados enquanto ergue distritos financeiros que parecem ter saído do futuro.


Jeddah: arte, história e o charme do Mar Vermelho


Jeddah me envolveu como um abraço caloroso desde o primeiro passo. Conhecida como "a Noiva do Mar Vermelho", a cidade tem um clima cosmopolita e liberal que você sente no ar. Me perdi completamente—e de propósito—pelas ruas de Al-Balad, o centro histórico que a UNESCO reconheceu como Patrimônio Mundial.


Aquelas casas centenárias construídas com coral do Mar Vermelho, decoradas com mashrabiyyahs—as varandas de madeira mais intrincadas que você já viu—contam histórias que só quem caminha por lá consegue sentir. Mas o momento que me deixou sem palavras? Watching a Fonte do Rei Fahd lançar água a incríveis 312 metros de altura, criando um espetáculo de luz e cor que pinta o céu ao anoitecer. Desses momentos que você não consegue explicar direito, só viver.


AlUla: um museu a céu aberto


A 1.100 quilômetros de Riad, AlUla fez meu coração disparar. Pisar neste tesouro arqueológico foi como viajar no tempo—Hegra, o primeiro Patrimônio da Humanidade pela UNESCO na Arábia Saudita, me recebeu com tumbas esculpidas na rocha que datam do século 1 a.C..
O Maraya Concert Hall me deixou boquiaberto: uma estrutura de 26 metros feita com mais de 9.000 painéis espelhados que refletem a paisagem desértica como se fosse mágica. E quando explorei o centro antigo, me vi perdido num labirinto de mais de 900 casas de tijolos de barro que nasceram a partir do século 12. Sabe aquela sensação de estar pisando em história viva? Foi exatamente isso.


Diriyah: o berço do reino saudita


Diriyah tocou minha alma de um jeito que eu não esperava. Localizada pertinho de Riad, esta cidade é onde tudo começou—o berço da dinastia Al Saud e o símbolo do orgulho nacional. Caminhar pelo distrito de At-Turaif, fundado em 1744 e declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 2010, foi pisar literalmente nas pegadas de reis e líderes religiosos que moldaram a história saudita.


Os palácios e torres de vigia preservados sussurram histórias da formação do primeiro estado saudita—histórias que você sente na pele, não apenas lê nos livros. Foi um daqueles lugares que fica gravado para sempre, sabe?

arabia saudita
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Quais são as cidades da Arábia Saudita?

A Arábia Saudita possui várias cidades importantes. Além da capital Riad, destacam-se Jeddah, a principal porta de entrada para os peregrinos; Meca e Medina, cidades sagradas do Islã; Dammam, centro industrial e petrolífero; Khobar e Dhahran, no leste; além de cidades históricas como Abha, Taif, Al-Ula e Hail, cada uma com características culturais, econômicas e religiosas próprias.

 

Cultura viva e hospitalidade saudita


A primeira vez que me ofereceram café árabe numa tenda beduína, não imaginei que estava prestes a viver um dos rituais mais bonitos da minha vida. A generosidade saudita não é só um gesto—é um modo de vida que se sente em cada olhar, cada sorriso, cada convite para sentar e compartilhar histórias.


Festivais como o Riyadh Season e o AlUla Skies


O calendário de eventos saudita virou minha agenda de sonhos. O Riyadh Season, um dos festivais mais aguardados do ano, transforma a capital em um playground cultural gigante com atividades espalhadas em 12 zonas distintas—concertos que te arrepiam, gastronomia que desperta todos os sentidos. Mas foi em AlUla que meu coração disparou: o AlUla Skies Festival colore os céus com balões de ar quente durante dez dias em abril, criando um espetáculo que parece saído de um conto de fadas. À noite? O festival ganha uma magia diferente com concertos sob estrelas que brilham sem competir com luzes artificiais.


Zocos tradicionais e artesanato local


Nos souks, cada passo é uma descoberta. Esses mercados tradicionais pulsam vida autêntica—o aroma das especiarias se mistura com o brilho de artesanatos únicos, criando uma sinfonia para os sentidos. No Souk Al-Zal em Riad e no Al-Balad Souk em Jeddah, aprendi que negociar não é só sobre preço, é sobre conexão humana. Cada pechincha vira conversa, cada conversa vira amizade.


A recepção calorosa com café e tâmaras


Aqui está o coração da hospitalidade saudita: nenhum encontro está completo sem o ritual sagrado do café árabe (gahwa) e tâmaras. Quando entrava nas casas locais, o café com cardamomo chegava em pequenas xícaras douradas, acompanhado de tâmaras doces que equilibravam perfeitamente o amargor. Mais que uma bebida, é um abraço líquido que diz "você é bem-vindo" sem precisar de palavras.


O que fazer na Arábia Saudita para viver a cultura local


Quer se conectar de verdade com a alma saudita? Vá aos festivais de tâmaras em Buraydah ou Al Ahsa—é pura celebração da terra. Sinta a adrenalina da falcoaria e das corridas de camelos no Festival Rei Abdulaziz. E reserve tempo para sentar num majlis, aquela sala especial onde as histórias fluem junto com o chá. As saudações tradicionais, com perguntas carinhosas sobre a família, mostraram como os laços humanos são o verdadeiro tesouro desta sociedade. São momentos que não cabem em fotos, mas ficam gravados na alma.

arabia saudita
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qual a cultura da arábia saudita?

A cultura da Arábia Saudita é baseada no Islã e nas tradições árabes. As práticas religiosas orientam a vida diária e festas como o Ramadã e o Eid são centrais. A hospitalidade é muito valorizada, representada pelo café árabe e pelas reuniões sociais. Nas artes, destacam-se a caligrafia islâmica, a arquitetura tradicional e a dança Ardah. Hoje, o país busca modernizar-se, mas mantém suas raízes culturais vivas.

 

Dicas práticas que aprendi na viagem


Depois de 10 dias rodando pela Arábia Saudita, aprendi algumas coisas na prática que fazem toda diferença. São aquelas dicas que você só descobre vivendo—e que transformaram minha jornada de "espero que dê certo" para "que experiência incrível".


Melhor época para visitar o país


Posso te contar sem medo: vá entre outubro e março, quando as temperaturas ficam deliciosas entre 20°C e 30°C. É o período perfeito para explorar tudo ao ar livre sem derreter no meio do caminho. Durante o verão? Esquece—frequentemente passa dos 40°C e até eu, que adoro calor, senti o peso dessa temperatura. Uma coisa interessante que descobri: durante o Ramadã, muitos lugares funcionam em horário reduzido durante o dia, mas as noites ganham uma energia especial com celebrações que valem a experiência.


Como funciona o visto eletrônico


O e-Visa saudita é mais simples do que parece—tem validade de um ano e permite várias entradas, com até 90 dias por visita. Se você tem dupla cidadania europeia, use o passaporte europeu para solicitar online. Brasileiros com visto americano válido têm a vantagem do "visa on arrival" direto no aeroporto. Para os demais, é preciso ir na Embaixada em Brasília—um pouquinho mais trabalhoso, mas nada que impeça a aventura.


Transporte interno e voos entre cidades


As estradas sauditas me surpreenderam positivamente—extensas e bem conservadas. Para distâncias longas, os voos domésticos conectam rapidinho cidades como Riad, Jeddah e Dammam. A SAPTCO tem ônibus modernos e climatizados que salvaram minha vida algumas vezes. E aqui vai uma dica de ouro: Uber e Careem funcionam perfeitamente por lá, então você sempre tem uma saída quando precisa de flexibilidade.


Hospedagem para todos os bolsos


Encontrei opções para todos os gostos e orçamentos, desde hotéis luxuosos até lugares mais em conta. Só fique atento: alguns hotéis podem pedir certidão de casamento para casais. Nas áreas de spa e academia, respeitei as divisões por gênero—é cultural, nada pessoal. E uma dica importante que aprendi observando: demonstrações de afeto em público, mesmo nos hotéis, é melhor evitar. Pequenos ajustes que fazem a diferença para uma viagem tranquila.


Dez dias depois, ainda consigo sentir o gosto do café árabe e o calor daquela hospitalidade que me pegou completamente desprevenida. A Arábia Saudita virou de cabeça para baixo tudo o que eu pensava saber sobre este canto do mundo—e que bom que foi assim.


Sabe aqueles momentos que ficam grudados na memória? Os meus estão cheios de surpresas inesperadas: mergulhar em recifes preservados quando esperava só areia, me emocionar com montanhas verdejantes onde imaginava encontrar apenas deserto, e descobrir que a generosidade saudita não é só hospitalidade—é um abraço caloroso que você leva pra vida. O ritual do café com tâmaras, as conversas intermináveis nos majlis, os festivais que colorem o país de alegria... tudo isso desafiou cada estereótipo que eu carregava.


O que mais me marcou foi perceber que estava testemunhando história sendo escrita. Este país está se abrindo pro mundo de um jeito corajoso e autêntico, preservando suas raízes enquanto constrói pontes para o futuro. É raro você sentir que está no lugar certo, na hora certa—mas foi exatamente isso que aconteceu.


Se você está pensando em conhecer a Arábia Saudita, vai entre outubro e março quando o clima fica uma delícia. O visto ficou mais simples, embora nós brasileiros ainda tenhamos que dar uma planejadinha extra. Mas acredite—vale cada minuto do planejamento.


Estamos falando de um destino que está apenas começando a mostrar sua cara pro mundo, e isso é mágico. É como descobrir um tesouro que poucos ainda conhecem, mas que logo vai estar na boca de todo mundo que ama viajar de verdade.


A Arábia Saudita me ensinou que as melhores descobertas acontecem quando a gente se permite ser surpreendido. Se você quer uma aventura que vai mudar sua perspectiva sobre o Oriente Médio—e talvez sobre viajar em geral—esse país está te esperando de braços abertos. Literalmente.

 

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melhor epoca para visitar a arabia saudita?

A melhor época para visitar a Arábia Saudita é entre novembro e março, quando o clima é mais ameno, com temperaturas agradáveis para explorar cidades, desertos e sítios históricos. Nos meses de verão, o calor pode ser muito intenso, especialmente nas regiões centrais e desérticas.

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