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As mesquitas do Egito oferecem uma experiência única, pois, ao contrário de outros países muçulmanos, muitas estão abertas ao público, permitindo que visitantes apreciem sua arquitetura e simbolismo.

É possível explorar relíquias como a Mesquita de Amr ibn al-'As, de 641, a mais antiga da África, e a imponente Mesquita de Alabastro, no Cairo Islâmico, com cúpula de 52 metros e minaretes de 82 metros.

Para uma visita respeitosa, é essencial seguir normas de vestimenta e comportamento. Este guia traz tudo o que você precisa saber antes de conhecer essas maravilhas da cultura islâmica no Egito.

As mesquitas mais emblemáticas do Egito

 

O Egito abriga algumas das mesquitas mais impressionantes do mundo islâmico, cada uma representando diferentes períodos históricos e estilos arquitetônicos únicos que contam a história da nação.

 

Mesquita de Muhammad Ali (Mesquita de Alabastro)

 

Construída entre 1830 e 1857, a Mesquita de Muhammad Ali domina o horizonte do Cairo de sua posição privilegiada no topo da Cidadela de Saladino. Também conhecida como Mesquita de Alabastro devido ao material que reveste seu exterior, foi encomendada por Muhammad Ali Pasha em memória de seu filho.

 

 Sua arquitetura segue o modelo otomano, inspirada na Mesquita Nova de Istambul, com uma planta retangular coberta por uma impressionante cúpula central de 52 metros de altura. Os dois minaretes, que alcançam 82 metros cada, complementam sua presença majestosa. No pátio, encontra-se um relógio presenteado por Luís Filipe da França, embora nunca tenha funcionado.

 

Mesquita de Al-Azhar

 

Fundada em 970 pelo Califado Fatímida, a Mesquita de Al-Azhar não é apenas um local de culto, mas também abriga a Universidade de Al-Azhar, um dos centros educacionais mais antigos do mundo. Seus cinco minaretes testemunham as diferentes dinastias que controlaram a mesquita ao longo dos séculos. 

O nome "Al-Azhar" significa "o mais brilhante" e foi escolhido em homenagem a Fátima Al-Zahraa, filha do profeta Maomé.

 

Mesquita de Amr ibn al-As

 

A Mesquita de Amr ibn al-As tem a distinção de ser a primeira mesquita construída no Egito e em toda a África, erguida em 642 d.C. pelo general árabe Amr Ibn Al-Aas após a conquista muçulmana do Egito. Localizada no que hoje é conhecido como Cairo Antigo (Fustat), a estrutura original foi feita de troncos de palmeira e tijolos de barro, mas foi reconstruída várias vezes ao longo dos séculos.

 Apesar de nenhuma parte da estrutura original permanecer até hoje, seu significado histórico como local do primeiro assentamento muçulmano no Egito continua a atrair visitantes.

 

Mesquita de Al-Hussein

 

Construída em 1154 durante o Califado Fatímida, a Mesquita Al-Hussein é um dos locais sagrados mais importantes do Cairo. Acredita-se que abriga a cabeça de Hussein ibn Ali, neto do Profeta Maomé. A mesquita apresenta pilares vermelhos em estilo gótico e minaretes otomanos, além de abrigar o maior candelabro do mundo árabe, pesando cinco toneladas de cristal decorado com ouro puro.

 

Mesquita de Al-Muayyad

 

Construída entre 1415 e 1421 pelo Sultão Al-Muayyad Sheikh, esta mesquita foi erguida no local de uma antiga prisão onde o próprio sultão esteve encarcerado antes de ascender ao poder. Destaca-se por sua porta principal em bronze, retirada da Mesquita-Madrassa do Sultão Hassan. A sala de oração possui belos tetos pintados e uma parede qibla coberta com painéis de mármore.

 

Mesquita de Aláqueme

 

Conhecida também como "Mesquita Iluminada" (Al-Jam'e al-Anwar), esta mesquita foi nomeada em homenagem ao imam Aláqueme Biamir Alá (985-1021), o sexto califa fatímida. Sua característica mais notável são os minaretes em ambos os lados da fachada, que lembram os propylons de um templo faraônico. 

Ao longo da história, a mesquita foi utilizada como prisão para cruzados capturados, estábulo por Saladino, fortaleza por Napoleão e escola local.

 

Mesquitas fora do Cairo que valem a visita


Para além dos limites do Cairo, a riqueza arquitetônica islâmica do Egito se estende a outras cidades, onde mesquitas de excepcional beleza e significado histórico merecem igual atenção dos viajantes interessados na cultura e religião egípcias.

 

Mesquita Abu al-Abbas al-Mursi (Alexandria)


Situada em Alexandria, esta impressionante mesquita homenageia o místico espanhol Abu al-Abbas al-Mursi, falecido em 1286 e enterrado no mesmo local. Embora a construção inicial date de 1307, a estrutura atual foi amplamente reconstruída entre 1929 e 1945 sob direção do arquiteto italiano Mario Rossi.

 

Com aproximadamente 23 metros de altura e um minarete que alcança 73 metros, a mesquita é claramente visível do mar. Seu interior é revestido de mármore branco e possui um teto decorado com arabescos e um mihrab ornamentado com mosaicos que exibem a Shahada (profissão de fé islâmica). O complexo também abriga os túmulos de três místicos da família Ashraf, tornando-se importante local de peregrinação.

 

Mesquita Abu el Haggag (Luxor)


No coração de Luxor encontra-se uma das mesquitas mais peculiares do Egito. Construída durante a era Aiúbida, a Mesquita Abu el Haggag está integrada à estrutura do Templo de Luxor, sendo considerada um dos templos mais antigos do mundo em uso contínuo.

A mesquita foi edificada quando grande parte do templo ainda estava soterrada por séculos de areia e escombros, resultando em sua posição elevada em relação ao restante do templo. Anualmente, acontece ali o Mawlid de Yusuf Abu el-Haggag, uma celebração que atrai numerosos peregrinos e inclui procissões de barcos, corridas de cavalos e performances de música sufi.

 

Mesquita Al-Sahaba (Sharm el-Sheikh)


Na cidade velha de Sharm el-Sheikh, próxima ao mercado tradicional, ergue-se a deslumbrante Mesquita Al-Sahaba. Apesar de relativamente recente, sua arquitetura impressionante evoca contos de Aladim, segundo guias locais. Com uma aparência que remete a um castelo de conto de fadas, a mesquita é maravilhosamente iluminada à noite, oferecendo um espetáculo visual.

Embora o acesso interno para não-muçulmanos seja limitado devido aos horários de oração, os visitantes podem admirar seu exterior elaborado. Os turistas devem usar vestidos longos e cobrir a cabeça com lenços para demonstrar respeito caso desejem entrar.

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Regras e etiqueta para visitar mesquitas no Egito


Visitar as mesquitas do Egito exige conhecimento de algumas regras específicas para garantir respeito aos locais sagrados e às tradições islâmicas. Diferentemente de outros países muçulmanos, o Egito permite que não-muçulmanos entrem nas mesquitas, desde que sigam certas normas de conduta.

 

Horários permitidos para visitantes


A maioria das mesquitas está aberta diariamente, geralmente das 8h às 17h. A Mesquita de Ibn Tulun funciona das 8h às 18h, enquanto a Mesquita de Al-Hakim recebe visitantes das 9h às 17h. Durante os cinco momentos diários de oração, as mesquitas ficam fechadas para turistas por aproximadamente 20-30 minutos.

Para evitar multidões, recomenda-se visitar logo pela manhã ou no final da tarde.

 

Vestimenta adequada para homens e mulheres


Para homens, calças compridas são obrigatórias, evitando shorts acima dos joelhos e camisetas regatas. As mulheres devem cobrir os ombros, braços e pernas, além de usar um lenço (hijab) para cobrir os cabelos. Em algumas mesquitas, como a de Mohamed Ali, visitantes recebem robes para uso durante a visita. Roupas justas, transparentes ou decotadas devem ser evitadas.

 

Comportamento dentro da sala de oração


Mantenha silêncio e desligue o celular. Não é permitido comer ou beber nas áreas de oração. Conserve a voz baixa e evite gestos expansivos. O ambiente deve ser tratado com reverência, respeitando aqueles que estão em momento de reflexão espiritual.

 

Fotografia: o que é permitido


Em geral, fotografias da arquitetura e detalhes decorativos são permitidas. Contudo, evite fotografar pessoas em oração sem autorização prévia. Em algumas mesquitas, como a de Al-Hakim, é respeitoso pedir permissão antes de fotografar os fiéis.

 

Importância de estar descalço


Remover os sapatos antes de entrar na sala de oração é fundamental. Esta prática mantém o ambiente limpo para as orações, já que os fiéis se prostram sobre os tapetes. Em algumas mesquitas, há sacos plásticos disponíveis para carregar os calçados (aproximadamente 5 libras egípcias) ou prateleiras onde deixá-los. Nunca coloque os sapatos diretamente no chão da mesquita.

 

Respeito ao momento de oração


Cinco vezes ao dia, ouve-se o chamado para oração vindo dos minaretes. Durante este período, mantenha-se afastado das áreas de oração. Embora não seja obrigatório para turistas participar das orações, observar este momento pode proporcionar uma experiência cultural significativa.

 

Dicas práticas para aproveitar sua visita


Para maximizar sua experiência nas majestosas mesquitas do Egito, planejamento e conhecimento prévio são fundamentais. Algumas considerações práticas podem transformar sua visita em uma jornada mais tranquila e enriquecedora através destes tesouros da cultura islâmica.

 

Melhores horários para evitar multidões


O início da manhã, entre 8h e 9h, oferece a melhor oportunidade para apreciar as mesquitas com menos visitantes. Muitos viajantes relatam que chegar cedo proporcionou momentos de contemplação quase solitária em locais normalmente movimentados.

Alternativamente, o final da tarde, próximo ao horário de fechamento (geralmente 17h), também apresenta menor fluxo de turistas. Durante o Ramadã, os horários podem sofrer alterações, portanto, verificar previamente é essencial.

 

Como incluir as mesquitas no seu roteiro


Ao planejar seu itinerário, considere a proximidade geográfica entre os locais. Por exemplo, a Mesquita de Muhammad Ali e a Cidadela de Saladino podem ser visitadas em sequência, enquanto a Mesquita Al-Rifai e a Mesquita-Madrasa do Sultão Hassan estão praticamente lado a lado. A Rua Al-Muizz serve como excelente eixo para explorar várias mesquitas do Cairo Islâmico, permitindo um passeio a pé entre diversos monumentos históricos.

 

Tours guiados ou visita independente?


Embora tours guiados ofereçam contextualização histórica e facilidade logística, muitos viajantes relatam experiências mais autênticas quando se movimentam independentemente. Um guia pode enriquecer sua compreensão sobre a arquitetura e simbolismo islâmicos, especialmente em locais como a Universidade Al-Azhar. No entanto, explorar por conta própria permite flexibilidade para ajustar seu tempo conforme o interesse em cada local.

 

Mesquitas com acesso facilitado para turistas


Algumas mesquitas são particularmente receptivas aos visitantes não-muçulmanos. A Mesquita de Muhammad Ali na Cidadela é amplamente considerada a mais acessível para turistas, com informações disponíveis em vários idiomas. A Mesquita Al-Rifai e a Mesquita do Sultão Hassan também oferecem boa infraestrutura para visitantes, incluindo acesso parcial para pessoas com mobilidade reduzida.

 

Mesquitas no Cairo Islâmico: o que esperar


No Cairo Islâmico, prepare-se para uma atmosfera vibrante e autêntica. Este distrito histórico abriga dezenas de mesquitas em meio a mercados tradicionais e arquitetura medieval. O Sabil-Kuttab de Abdel Rahman Katkhuda e o famoso mercado Khan el-Khalili estão entre as atrações próximas. As mesquitas nesta área oferecem um refúgio tranquilo em meio ao burburinho da cidade, proporcionando momentos de contemplação em contraste com o ritmo acelerado das ruas circundantes.

As mesquitas do Egito revelam séculos de história, arte e fé em estruturas acessíveis também a não-muçulmanos. Respeito às regras locais enriquece a experiência. Visitar é mergulhar na alma cultural egípcia.

 

Prepare-se para mergulhar na riqueza espiritual e arquitetônica do Egito! 

 

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