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Vale dos Reis

O Vale dos Reis é uma das atrações mais significativas de Luxor, ou quem sabe de todo o Egito. No Vale dos Reis Egito você vai encontrar tumbas reais dos faraós, inclusive a do famoso Tutankhamon.

Vale dos Reis

O Egito Antigo fascina o mundo com suas pirâmides, templos e mitos há séculos. Mas há um lugar em especial que, apesar de estar escondido no coração das montanhas, carrega consigo os segredos mais íntimos dos faraós: o Vale dos Reis. Localizado na margem oeste do Rio Nilo, próximo à cidade de Luxor, esse impressionante complexo funerário foi o cenário das descobertas arqueológicas mais marcantes da história e continua a atrair milhares de visitantes todos os anos.


Neste artigo, você vai descobrir tudo sobre o Vale dos Reis: sua importância histórica, o que visitar, dicas práticas para o passeio e curiosidades surpreendentes sobre o local onde os antigos reis do Egito foram sepultados para a eternidade.
 

O que é o Vale dos Reis?


O Vale dos Reis é um desfiladeiro estreito, aparentemente simples à primeira vista, mas que guarda sob a terra mais de 60 tumbas construídas para faraós, rainhas e nobres do Novo Império Egípcio (c. 1550–1070 a.C.). É nesse vale que as elites do antigo Egito escolheram seu último local de descanso, acreditando que dali poderiam fazer a travessia para a vida após a morte.


A região foi usada como necrópole real principalmente durante as dinastias XVIII, XIX e XX. Entre os nomes sepultados ali, destacam-se alguns dos faraós mais importantes da história, como Ramsés II, Seti I, Tuthmés III, e, claro, o enigmático Tutankhamon.


Foi justamente a descoberta da tumba de Tutankhamon, em 1922, que fez com que o Vale dos Reis se tornasse conhecido mundialmente. O arqueólogo britânico Howard Carter encontrou a sepultura praticamente intacta, com todos os tesouros, objetos e múmia do jovem rei ainda no local. A comoção causada pela descoberta impulsionou uma nova era do interesse global pela egiptologia, transformando Luxor em um destino turístico de fama internacional.

 

Por que os faraós eram enterrados no Vale dos Reis?


Durante o Reino Antigo, os faraós construíam pirâmides monumentais como túmulos. No entanto, essas estruturas eram muito visíveis e acabavam se tornando alvo fácil para saqueadores. Assim, a partir do Novo Império, os egípcios mudaram sua estratégia: passaram a construir túmulos ocultos nas montanhas da margem oeste do Nilo, um local mais discreto e seguro.


A escolha do local também tinha forte simbolismo religioso. No antigo Egito, o Oeste era associado ao pôr do sol e, portanto, à morte e ao renascimento na outra vida. Os faraós acreditavam que suas almas continuariam a viver ao lado dos deuses e, por isso, precisavam ser enterrados com tudo o que pudessem precisar: móveis, roupas, joias, alimentos, bebidas e até servos.

 

A crença na vida após a morte


A vida após a morte era um pilar central da religião egípcia antiga. O processo de mumificação visava preservar o corpo do faraó para que sua alma, conhecida como “ka”, pudesse retornar ao corpo e seguir para o além. Por isso, o interior das tumbas era ricamente decorado com textos sagrados, símbolos mágicos, cenas da jornada pós-vida e deuses protetores.


Segundo a egiptóloga Salima Ikram, professora da American University no Cairo, os túmulos reais eram preparados com meticulosa dedicação, incluindo desde móveis, roupas, joias, até comidas e bebidas, como vinho e cerveja. Alguns faraós até levaram com eles servos e animais favoritos, para acompanhá-los na eternidade.


O curioso, segundo ela, é que apesar de levarem quase tudo, não se sabe ao certo por que os faraós não eram enterrados com livros, o que continua sendo um dos muitos mistérios da cultura egípcia.

 

Destaques do Vale dos Reis


Hoje, o Vale dos Reis é uma das atrações mais visitadas do Egito. Ao caminhar pelas trilhas do desfiladeiro, o visitante encontrará entradas discretas cravadas na rocha, que levam a túmulos de diferentes tamanhos e estilos. Muitos foram saqueados na Antiguidade, mas ainda assim impressionam pela riqueza artística, com afrescos coloridos e corredores esculpidos com extrema precisão.


Entre os principais túmulos abertos à visitação, destacam-se:
Tumba de Ramsés VI (KV9): Uma das mais espetaculares, com pinturas bem preservadas e um teto estrelado deslumbrante.

 

  • Tumba de Seti I (KV17): A mais longa e uma das mais belas do vale. Conhecida por seus relevos detalhados e profundidade impressionante.
  • Tumba de Tutankhamon (KV62): Pequena em tamanho, mas de enorme importância histórica. Seu conteúdo original está no Museu Egípcio do Cairo, mas é possível ver a múmia do jovem faraó no local.
  • Tumba de Merneptah (KV8): Faraó filho de Ramsés II, com sarcófago de granito impressionante.


O acesso a algumas dessas tumbas é rotativo, o que significa que nem todas estão abertas ao mesmo tempo — isso permite a preservação e restauração contínua do patrimônio.

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Como funciona a visita ao Vale dos Reis?


Ao visitar o Vale dos Reis, os turistas compram um ingresso que dá direito à visita de 3 tumbas à escolha, entre as que estiverem abertas no dia. Para visitar a Tumba de Tutankhamon, é necessário um ingresso à parte.


Os ingressos são vendidos no West Bank Ticket Office, próximo ao templo de Medinet Habu. É importante comprar seus ingressos antes de chegar ao vale, já que não há bilheteria no local das tumbas.

 

Dicas práticas para sua visita

 

  • Transporte dentro do vale: Um carrinho elétrico leva os visitantes da entrada até o início das trilhas. De lá, é necessário caminhar. Por isso, vá com tênis confortáveis.
  • Clima: O calor pode ser intenso, especialmente entre maio e setembro. Leve água, chapéu, óculos de sol e protetor solar.
  • Fotografias: Não é permitido entrar com câmeras fotográficas profissionais no local. Em alguns casos, é permitido fotografar com o celular, mas isso pode mudar conforme as regras do dia. Câmeras devem ser deixadas na entrada.
  • Tempo de visita: Reserve pelo menos 2 a 3 horas para explorar o local com calma.
  • Guia turístico: Contratar um guia pode tornar a experiência muito mais rica, pois ele explicará os significados simbólicos das pinturas e a história dos reis enterrados ali.

 

Escavações continuam


Embora muitas tumbas já tenham sido descobertas, as escavações no Vale dos Reis continuam até hoje. Arqueólogos ainda buscam novos túmulos e segredos enterrados nas rochas do deserto. Há quem acredite que tumbas de faraós como Amenhotep I e Nefertiti ainda estejam escondidas no vale ou em seus arredores.

 

Luxor: o maior museu a céu aberto do mundo


Visitar o Vale dos Reis é apenas uma parte da incrível jornada pela região de Luxor, chamada por muitos de "o maior museu a céu aberto do mundo". A cidade, construída sobre as ruínas da antiga Tebas, é um verdadeiro tesouro de templos, monumentos e necrópoles.
Ao visitar Luxor, não deixe de conhecer também:

 


Cada um desses locais ajuda a montar o grande quebra-cabeça da civilização egípcia, revelando sua grandiosidade, religião, arte e política.

 


O Vale dos Reis é uma experiência única, que combina mistério, arte, espiritualidade e história de forma inesquecível. Ao explorar os corredores milenares cavados nas pedras, você está literalmente caminhando pelos passos de reis e rainhas que governaram uma das civilizações mais fascinantes da humanidade.


Inclua essa maravilha arqueológica no seu roteiro pelo Egito e prepare-se para uma verdadeira viagem no tempo. Se quiser ajuda para planejar sua visita com conforto, segurança e informação, nossos especialistas estão prontos para montar um roteiro sob medida para você.
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