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Pirâmide de Miquerinos

A terceira pirâmide do complexo de Gizé pertence ao faraó da quarta dinastia, Miquerinos. Saiba mais sobre a Pirâmide de Miquerinos.

Pirâmide de Miquerinos

A terceira e menor Pirâmide de Gizé é creditada ao faraó Miquerinos (Menkaure). Acredita-se que a pirâmide foi concluída no final do século 26 a.C. O faraó Miquerinos, assim como os construtores das outras pirâmides de Gizé Khufu e Khafra, reinou no Egito durante a quarta dinastia do Antigo Império do Egito Antigo.

Quem foi o faraó Miquerinos?


Miquerinos era filho de Quéfren, ele governou o Egito na 4ª dinastia, durante o Antigo Reino do Egito Antigo. Acredita-se também que o faraó Miquerinos foi o sucessor do faraó Quéfren (Khafra), o construtor da segunda pirâmide do planalto de Gizé e também da Grande Esfinge, mas os relatos históricos não concordam com as evidências arqueológicas que afirmam isto. Não se sabe ao certo a data exata de construção da pirâmide porque os registros históricos não tem provas sobre o período do reinado do faraó Miquerinos.


 
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A menor das pirâmides de Gizé: o que a torna única


Terceira na cronologia de construção das famosas pirâmides egípcias, a pirâmide de Miquerinos finaliza a sequência iniciada por seu avô e continuada por seu pai. Concluída aproximadamente em 2510 a.C., ela apresenta características que a diferenciam das demais estruturas do complexo.


Comparação com Quéops e Quéfren


Quéops domina o platô: 230 m de base × 140 m de altura. Quéfren vem logo atrás, ligeiramente menor. Já Miquerinos mede 108,5 m de base e 65,5 m de altura—menos de um terço do volume de Quéops.
Mesmo compacto, Miquerinos exibe um diferencial: cerca de ⅓ da pirâmide foi revestido com granito rosa de Assuã, não calcário. Os blocos chegam a 220 t, muito acima da média de Quéops, prova de engenharia sofisticada para um projeto de escala reduzida.


Localização no planalto de Gizé


Situada no extremo sul do famoso Planalto de Gizé, a aproximadamente 18 quilômetros do Cairo, a pirâmide completa a tríade monumental que caracteriza a necrópole. No mesmo planalto encontram-se as pirâmides de Quéops e Quéfren, a Grande Esfinge, o Museu do Barco Solar e o Templo do Vale.


Ao sul da pirâmide principal de Miquerinos, identificam-se três pirâmides satélites, cada uma acompanhada por um templo próprio e estruturas subterrâneas. A mais oriental destas é a maior e possui parcialmente o mesmo revestimento de granito da pirâmide principal, indicando sua importância no complexo funerário.


Importância simbólica e histórica


As três pirâmides refletem uma mesma linhagem Quéops (avô), Quéfren (pai) e Miquerinos (filho) garantindo a continuidade do poder faraônico. Pequena, a pirâmide de Miquerinos é tida por muitos como a mais elegante.
Blocos de granito inacabados indicam que o faraó morreu antes da conclusão; o sucessor Shepseskaf teria finalizado a obra. No século XII, Alaziz Otomão tentou demolir a estrutura, mas desistiu após oito meses: destruir-la exigiria quase o mesmo esforço que erguê-la—prova da incrível engenharia egípcia.
 

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Detalhes arquitetônicos que revelam segredos


Por trás da fachada imponente da pirâmide de Miquerinos escondem-se elementos arquitetônicos fascinantes que fornecem pistas sobre técnicas construtivas, mudanças de planos e a história incompleta deste monumento.


Altura original e atual


Originalmente, a estrutura alcançava 65,5 metros de altura, embora algumas fontes indiquem precisamente 66,44 metros. Atualmente, a pirâmide mede entre 61 e 62,18 metros, redução resultante da perda parcial de seu revestimento externo ao longo dos milênios. Sua base forma um quadrado quase perfeito com lados de aproximadamente 108,5 metros, criando uma área total de 11.807 metros quadrados. O ângulo de inclinação das faces é de aproximadamente 51°20′25″, proporcionando sua característica forma triangular quando vista de perfil.


Revestimento em granito rosa e calcário branco


Diferentemente das outras pirâmides de Gizé, Miquerinos apresenta um padrão de revestimento único: as 16 carreiras inferiores são revestidas de granito vermelho de Assuã, algumas polidas e outras em estado bruto. Esta característica inacabada indica que o faraó Miquerinos provavelmente faleceu antes da conclusão da estrutura. As partes superiores, por sua vez, receberam revestimento de calcário branco, criando um contraste visual impressionante. Esta combinação não era apenas estética, mas simbolizava status e poder, pois o granito vermelho era um material luxuoso que precisava ser transportado de Assuã.


Estrutura interna e câmaras ocultas


A pirâmide de Miquerinos possui um interior surpreendentemente elaborado, talhado quase todo na rocha. Três níveis de câmaras ligam-se por um corredor descendente que desemboca na sala funerária retangular. Durante a obra, mudou-se o projeto: abriu-se um segundo corredor em granito que leva a uma antecâmara revestida de painéis em relevo.


A câmara principal, inteiramente em granito, tem teto abobadado e era selada por três portas levadiças acionadas por cordas de madeira. Abaixo dela há duas salas: uma com seis nichos para vísceras e coroas, e outra, também de granito, com teto abobadado. Técnicas modernas como muografia e raios cósmicos ainda investigam passagens ocultas, mantendo vivo o enigma desta pirâmide engenhosa.

 

Histórias pouco conhecidas sobre a pirâmide de Miquerinos


Ao longo dos séculos, a pirâmide de Miquerinos enfrentou não apenas os elementos naturais, mas também tentativas humanas de modificá-la, revelando histórias fascinantes que poucos conhecem.


A tentativa de demolição por Al-Aziz Othman


No fim do séc. XII, Alaziz Otomão filho de Saladino decidiu “reciclar” Gizé começando pela pirâmide de Miquerinos. Durante oito meses, operários forçaram cunhas e alavancas na face norte, mas só arrancavam uma ou duas pedras por dia; cada bloco, ao tombar, afundava-se na areia e exigia novo esforço para ser removido. A obra mostrou-se tão cara quanto erguê-la, o plano foi abandonado e restou apenas o profundo sulco vertical que ainda risca a face norte da pirâmidea cicatriz de uma tentativa fracassada de apagar 4500 anos de história.


Explorações de Vyse e Caviglia


As primeiras escavações modernas na pirâmide de Miquerinos começaram em 1817, sob supervisão de Giovanni Belzoni. Porém, foi apenas em 1837 que Howard Vyse fez uma descoberta significativa: dois sarcófagos no interior da estrutura. Tragicamente, o que provavelmente pertencia ao próprio Miquerinos foi perdido no mar em 1838, durante o transporte para a Inglaterra.


Posteriormente, no século XIX, tanto Vyse quanto o explorador Caviglia realizaram tentativas frustradas de encontrar novas galerias e a entrada principal da pirâmide. Durante esse período de exploração intensa, os cientistas da expedição de Napoleão Bonaparte também desmantelaram parcialmente a estrutura para estudos arqueológicos.


Mudanças no projeto e corredores secretos


A presença de dois corredores distintos na estrutura interna da pirâmide indica claramente uma mudança nos planos durante sua construção. Além disso, evidências arqueológicas sugerem que a construção da pirâmide de Miquerinos foi interrompida abruptamente, criando um enigma sobre histórias e artefatos possivelmente enterrados com o faraó.


No início do século XX, George Reisner trouxe novas revelações ao escavar o antes ignorado Templo do Vale, onde encontrou numerosas estátuas belamente esculpidas de Miquerinos ao lado das deusas Hathor e Bat, proclamando sua autoridade como faraó. Estas descobertas continuam a fascinar pesquisadores e entusiastas das pirâmides de Gizé, adicionando camadas de mistério à menor, porém não menos intrigante, das grandes pirâmides.

O legado de Miquerinos e o que foi encontrado lá


As escavações arqueológicas no complexo funerário de Miquerinos revelaram um tesouro histórico de artefatos que iluminam aspectos fundamentais da vida e morte deste importante faraó da 4ª dinastia.


Templo do vale e templo mortuário


No início do século XX, George Reisner conduziu escavações no antes negligenciado Templo do Vale, descobrindo um impressionante acervo de estátuas. Além das tríades, foram encontradas uma estátua representando Miquerinos com sua esposa principal, Khamerernebty II, e aproximadamente quinze estátuas inacabadas do rei.


As estimativas indicam que o complexo piramidal originalmente abrigava entre 100 e 200 estátuas separadas. Os restos escavados do Templo Funerário revelaram algumas das mais impressionantes esculturas da história egípcia.


Curiosamente, o templo mortuário construído em frente à pirâmide foi concluído pelo sucessor de Miquerinos, Seberquerés, aparentemente com pressa.


O sarcófago perdido e outras relíquias

 

  • 1837: Howard Vyse localiza um sarcófago de basalto (2,43 m × 0,94 m) ricamente decorado.
  • 1838: peça se perde no naufrágio do navio Beatrice no Mediterrâneo; local exato ainda desconhecido.
  • No interior restavam fragmentos de caixão com o nome de Miquerinos e um esqueleto posterior (época romana/Dinastia XXVI), indicando reutilização da tumba.

 


Apesar de menor que as vizinhas, a pirâmide de Miquerinos revela valor histórico imenso. O revestimento parcial em granito vermelho de Assuã expõe técnicas de engenharia da 4ª dinastia e, graças às tentativas fracassadas de demolição de Al-Aziz Otomão e ao naufrágio do sarcófago no Beatrice, acumula episódios enigmáticos.

 

Blocos inacabados indicam que a obra foi interrompida às pressas, enquanto tríades de ardósia com Miquerinos, Hátor e deuses locais destacam a arte refinada e a teologia do período. Resistindo a mais de 4 500 anos de intempéries e intervenções humanas, a pirâmide continua a intrigar estudiosos e viajantes, provando que a verdadeira grandeza não depende da altura, mas dos segredos que um monumento eterniza em cada pedra.
 

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