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Ksar Ait Benhaddou

Onde fica Ksar Ait Benhaddou?


Localizado nas encostas do sul do Alto Atlas, na província de Ouarzazate, o local de Ait Benhaddou é o ksar mais famoso do Vale Ounila. É um exemplo notável da arquitetura do sul do Marrocos.

 

O que é Ksar Ait Benhaddou?


O ksar é um coletivo de moradias, dentro das muralhas fortificadas. Um conjunto extraordinário e exuberante de edifícios que oferece um panorama completo das técnicas de construção de barro pré-saarianas. 

 

A estrutura do Ksar Ait Benhaddou

O Ksar inclui mesquita, praça, pátio fora das muralhas, forte e sótão no topo da aldeia, caravançarai (um edifício para hospedagem gratuita de caravanas), dois cemitérios (muçulmanos e judeus) e o santuário do Santo Sidi Ali ou Amer.

 

Como chegar Ksar Ait Benhaddou?


O local pode ser visitado através da rota dos 1000 kasbahs, indo de carro, van ou ônibus de turismo.

 

Você Sabia Ksar Ait Benhaddou?


O local era um dos pontos comerciais na rota que ligava o antigo Sudão até Marraquexe através do Vale do Dra e também pela passagem de Tizi-n'Telouet. 

 

Cenários para filmes e séries 
Ait Benhaddou foi usado como cenário em diversas obras cinematográficas, como:
- Sodoma e Gomorra (1963)
- Édipo Rei  (1967)
- Jesus de Nazaré (1977)
- Marco Polo (1982)
- A jóia do Nilo (1985)
- A Múmia  (1999)
- Gladiador (2000)
- Alexandre, o Grande (2004)
- Príncipe da Pérsia (2010)
- Game of Thrones

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Ait Ben Haddou destaca-se como uma joia arquitetônica no cenário marroquino. Esta cidade fortificada conquistou admiração mundial ao servir de cenário para produções cinematográficas de renome como "Lawrence da Arábia", "Gladiador" e a série "Game of Thrones". A UNESCO reconheceu seu valor excepcional em 1987, conferindo-lhe o status de Patrimônio Mundial, classificando-a entre os ksars mais notavelmente conservados do território marroquino.

 

Este notável assentamento fortificado, denominado ksar pelos locais, remonta ao século XI e estende-se por 3,03 hectares no fértil Vale Ounila. Sua posição geográfica privilegiada desempenhou papel crucial nas antigas rotas comerciais que cruzavam o Saara, conectando Marrakech ao Vale Dra'a, fator determinante para sua significância histórica e relevância cultural.

 

Nosso guia explora minuciosamente todos os elementos fundamentais de Ait Ben Haddou. O leitor encontrará detalhes sobre sua trajetória histórica fascinante, as peculiaridades de sua arquitetura tradicional em terra batida, e os esforços contemporâneos para sua preservação, incluindo as consequências do abalo sísmico de 2023. As páginas seguintes revelam por que este extraordinário sítio histórico continua a maravilhar visitantes provenientes de todos os cantos do planeta.

 

Descubra Ksar Ait Benhaddou em suas Viagens para o Marrocos e encante-se com sua história.

Ait Benhaddou - Cidade antiga no Marrocos Norte da África

Onde fica Ait Ben Haddou e por que visitar


Ait Ben Haddou ergue-se majestosamente no sul marroquino, suas muralhas de terra convidando visitantes a uma verdadeira jornada temporal. Este tesouro arquitetônico apresenta características singulares que o transformam em destino essencial para qualquer roteiro pelo país.

 

Localização no sul do Marrocos e acesso por Ouarzazate


O ksar ocupa posição privilegiada nas encostas meridionais do Alto Atlas, pertencendo à província de Ouarzazate, distando aproximadamente 30 quilômetros a noroeste da cidade homônima . Seu posicionamento estratégico situa-o no coração do Vale Ounila, região que outrora constituiu ponto nevrálgico nas rotas mercantis conectando o deserto saariano às regiões setentrionais marroquinas.

 

Viajantes que partem de Marrakech enfrentarão trajeto de aproximadamente quatro horas em veículo, cruzando as imponentes montanhas do Atlas através da passagem Tizi n'Tichka, que revela panoramas espetaculares da paisagem local. Ouarzazate, cidade mais próxima, funciona como excelente ponto de apoio para exploradores, considerando sua proximidade de apenas 30 quilômetros do ksar .

 

O complexo fortificado divide-se entre sua porção histórica (o ksar propriamente dito) e uma zona contemporânea, tendo como divisor natural o rio Ounila, cujo leito frequentemente encontra-se seco durante determinados períodos anuais.

 

Importância histórica na rota das caravanas


Desde o século XI, coincidindo com o domínio almorávida, a região atualmente identificada como Ait Ben Haddou recebeu fortificações em virtude de seu valor estratégico. Este assentamento desempenhou função vital como entreposto comercial na rota ligando o Saara a Marrakech, estabelecendo igualmente conexão entre o antigo Sudão e Marrakech através do Vale Dra'a e da passagem Tizi-n'Telouet .

 

A passagem Tizi n'Tichka destacava-se como uma das escassas vias atravessando a cordilheira do Atlas, fato que amplificava a relevância de Ait Ben Haddou enquanto centro mercantil. Neste localidade, caravanas carregando ouro, sal, especiarias, marfim, armamentos e seres humanos escravizados estabeleciam pausas para descanso e transações comerciais.

 

O ksar posteriormente adquiriu importância defensiva durante expedições militares visando a proteção do reino, evidenciando sua dupla funcionalidade mercantil e bélica.

 

Reconhecimento como Patrimônio Mundial da UNESCO


Em 1987, Ait Ben Haddou conquistou seu lugar na prestigiosa lista de Patrimônios Mundiais da UNESCO , salientando seu valor extraordinário como exemplar da arquitetura vernacular sul-marroquina. Tal distinção celebra o ksar como expressão magistral da construção em terra característica das zonas pré-saarianas de Marrocos.

 

A entidade internacional valorizou particularmente o habitat tradicional pré-saariano manifestado em Ait Ben Haddou, caracterizado por residências agrupadas no interior de elevadas muralhas defensivas próximas ao curso do rio Ounila. Este reconhecimento destaca igualmente sua importância como sítio cultural representativo da criatividade adaptativa das populações locais diante de ambiente naturalmente desafiador.

 

Na atualidade, o ksar perpetua-se como testemunho vivo do legado cultural e arquitetônico marroquino, atraindo visitantes globais fascinados por sua beleza ímpar e trajetória histórica riquíssima.

Ait-Ben-Haddou, Ksar ou vila fortificada na província de Ouarzazate, Marrocos. Exemplo emblemático da arquitetura do sul do Marrocos.

A história de Ksar Ait Benhaddo ao longo dos séculos


A cronologia de Ait Ben Haddou transcende as edificações visíveis na atualidade. Esta fortificação milenar abriga nas suas paredes de terra batida segredos ancestrais, narrando silenciosamente a saga de inúmeras gerações berberes que ali estabeleceram suas vidas.

 

Origens no século XI e influência almorávida


O estabelecimento de Ait Ben Haddou data do período almorávida, aproximadamente no século XI, quando o assentamento foi estrategicamente fundado ao longo da vital rota comercial trans-saariana. Sua localização privilegiada no Vale Ounila não apenas facilitava atividades mercantis, mas também proporcionava proteção natural, funcionando como santuário para as tribos berberes locais contra possíveis agressores.

 

Narrativas folclóricas locais atribuem a fundação do ksar a Ben-Haddou, cujos restos mortais supostamente repousam nas profundezas do complexo. Contudo, apesar da fortificação inicial remontar ao século XI, nenhuma estrutura originária desse período sobreviveu até nossos dias. Durante essa era formativa, Ait Ben Haddou consolidou notória relevância estratégica no norte africano, transformando-se em ponto obrigatório para mercadores que percorriam a extensa rota comercial trans-saariana.

 

Transformações até o século XVII


Não obstante suas raízes no século XI, as construções mais antigas presentemente observáveis em Ait Ben Haddou aparentemente não antecedem o século XVII. Estas edificações, entretanto, foram presumivelmente erigidas empregando-se técnicas construtivas tradicionais utilizadas por gerações.

 

Durante o século XVII, Ait Ben Haddou ascendeu à condição de um dos ksars mais proeminentes da região, fator que contribui para explicar sua notável preservação até a contemporaneidade. Curiosamente, os edifícios do ksar parecem corresponder cronologicamente ao período em que o comércio trans-saariano já apresentava sinais de declínio.

 

Desocupação e migração para a vila moderna


Na atualidade, o ksar encontra-se escassamente povoado, abrigando apenas algumas famílias remanescentes no interior de suas muralhas. A maioria dos habitantes contemporâneos reside em construções modernas na povoação situada na margem oposta do rio, dedicando-se primordialmente à agricultura e às atividades turísticas.

 

Este esvaziamento gradual intensificou-se principalmente durante o século XX, quando o vale perdeu sua significância estratégica. Na década de 1940, aproximadamente 90 famílias habitavam o ksar, população que diminuiu drasticamente à medida que a ancestral rota de caravanas entre o Saara e Marrakech tornou-se obsoleta.

 

Presentemente, iniciativas de restauração buscam conter a erosão progressiva do ksar, objetivando ultimamente o repovoamento da cidade histórica. Desafortunadamente, segmentos da vila sofreram destruição durante o sismo de 2023, e seus residentes aguardam suporte financeiro governamental para empreender a reconstrução necessária.

Kasbah e vila no Marrocos Norte da África
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A estrutura do Ksar Ait Benhaddo e sua arquitetura única


O conjunto arquitetônico de Ait Ben Haddou distingue-se pela extraordinária engenhosidade construtiva que permaneceu intacta através dos séculos. Este complexo notável exemplifica com perfeição as técnicas construtivas tradicionais das zonas pré-saarianas marroquinas, demonstrando uma adaptação sublime às condições climáticas e topográficas da região.

 

Materiais usados: taipa, adobe e madeira


As edificações de Ait Ben Haddou constituem-se integralmente de materiais autóctones. A taipa (também denominada pisé, tabia ou al-luh) forma o elemento construtivo fundamental, elaborada mediante compactação de terra e lama, comumente enriquecida com palha e fibras naturais para intensificar sua coesão. Esta técnica ancestral, apesar de sua aparente simplicidade, demanda vigilância constante devido à natureza porosa dos materiais, susceptíveis à deterioração em questão de poucos anos na ausência de manutenção adequada.

 

Nas construções mais elevadas, os artífices empregavam taipa até o pavimento térreo, reservando o adobe, material mais leve, para os andares superiores, reduzindo assim a sobrecarga nas estruturas murais. Notavelmente, tal metodologia construtiva proporciona excepcional regulação térmica natural, captando o calor solar diurno e liberando-o paulatinamente durante o período noturno, garantindo condições ambientais interiores agradáveis.

 

Elementos arquitetônicos: muralhas, torres e granário


O ksar posiciona-se estrategicamente contra uma elevação montanhosa, circundado por imponentes muralhas defensivas reforçadas com torres angulares. Seu acesso principal protege-se através de um engenhoso portão em chicane, concebido para obstaculizar investidas hostis. Intramuros, distribuem-se habitações de dimensões variadas – algumas de configuração modesta, outras assemelhando-se a pequenas fortificações urbanas dotadas de torres proeminentes.

 

Na culminância da colina, ergue-se o Ighrem, majestoso celeiro coletivo fortificado cuja funcionalidade transcendia o mero armazenamento. Primordialmente, serviu como habitação inicial dos colonizadores anteriormente ao desenvolvimento do povoado. Subsequentemente, além de sua função primária de custodiar cereais, óleo, tâmaras e documentação valiosa, assumiu igualmente atribuições políticas enquanto centro administrativo regional.

 

Espaços comunitários: mesquita, caravançarai e cemitérios


Complementando as estruturas residenciais, Ait Ben Haddou incorpora diversos espaços comunitários fundamentais para o quotidiano social. O ksar dispõe de uma mesquita destinada às práticas devocionais, uma praça pública onde realizavam-se assembleias coletivas, e áreas exteriores dedicadas ao processamento de grãos.

 

Elemento infraestrutural essencial, o caravançarai proporcionava acolhimento aos mercadores e viajantes que percorriam as rotas comerciais. A localidade abriga igualmente dois recintos funerários distintos – um islâmico e outro judaico – além do Santuário do Santo Sidi Ali ou Amer, evidenciando a pluralidade cultural que floresceu nesta comunidade fortificada.

Montanhas Atlas, Marrocos

Preservação, desafios e impacto do turismo


A salvaguarda de Ait Ben Haddou apresenta-se como um desafio perpétuo que busca harmonizar a proteção patrimonial com as consequências do turismo contemporâneo. Este ksar, particularmente vulnerável devido à sua edificação em terra crua, enfrenta ameaças incessantes que abrangem desde o progressivo abandono até eventos catastróficos naturais.

 

Restauração com técnicas tradicionais


O Centro de Conservação e Reabilitação do Patrimônio Arquitetônico das Regiões do Atlas (CERKAS) coordena as iniciativas preservacionistas em Ait Ben Haddou. Os processos restaurativos empregam exclusivamente metodologias ancestrais, recusando materiais contemporâneos como concreto para garantir a fidedignidade arquitetônica do conjunto. Um projeto de recuperação residencial inaugurado em 2014 sofreu interrupção temporária durante a pandemia de COVID-19, tendo retomado suas operações recentemente.

 

Edificações restauradas mediante técnicas tradicionais evidenciaram excepcional resistência, suportando com maior eficácia os abalos sísmicos de 2023 comparativamente às estruturas modernizadas. Esta constatação corrobora a fundamental importância da manutenção dos métodos construtivos originais. Adicionalmente, o plano gestor 2020-2030 norteia as ações conservacionistas, incorporando ativamente a população autóctone nas deliberações concernentes ao devir do sítio.

 

Danos causados pelo terremoto de 2023


Em setembro de 2023, um abalo sísmico de magnitude 6,8 atingiu a região de Al Haouz no território marroquino, ocasionando prejuízos consideráveis a Ait Ben Haddou. O evento telúrico provocou o desmoronamento do celeiro (localmente denominado "le grenier des Potiers"), exemplar único remanescente de armazém comunitário na região, juntamente com três das cinco torres componentes de sua muralha circundante.

 

O terremoto comprometeu primordialmente sete construções em variados graus, incluindo as casbás Ait Ougram e N'Oumghar. Avaliações preliminares identificaram fissuras e desabamentos parciais, com possibilidade de colapsos adicionais. Presentemente, providências preventivas e estabilizadoras encontram-se em implementação, complementando as intervenções previamente programadas para recuperação das habitações ocupadas.

 

Influência de filmes e séries na popularidade do local


Ait Ben Haddou conquistou notoriedade mundial graças às produções cinematográficas e televisivas. Obras como "Lawrence da Arábia", "Gladiador" e "Game of Thrones" elevaram o ksar à condição de um dos destinos turísticos mais requisitados do Marrocos. A localidade serviu como cenário para a cidade fictícia de Yunkai na célebre série da HBO, amplificando expressivamente sua visibilidade internacional.

 

Este reconhecimento cinematográfico proporcionou benefícios econômicos através da atividade turística, simultaneamente introduzindo novos desafios. A expansão de estabelecimentos comerciais e hoteleiros coincide com o decréscimo populacional entre os habitantes permanentes. Não obstante, a notoriedade advinda das produções audiovisuais também fomentou iniciativas preservacionistas, considerando que o potencial turístico do sítio motivou investimentos em sua conservação. O dilema contemporâneo reside na equilibrada conciliação entre as necessidades preservacionistas, o desenvolvimento sustentável e a distribuição equitativa dos rendimentos turísticos entre a comunidade local.

Luz quente do início da manhã em Ait-Ben-Haddou (também transcrito como Ait Benhaddou).

Ait Ben Haddou transcende a mera classificação de cidade fortificada no território meridional marroquino. Este ksar milenar persiste em maravilhar seus visitantes mediante sua arquitetura singular em terra batida, evidenciando como metodologias construtivas ancestrais podem perdurar triunfantes frente às inexoráveis provações temporais.

 

Indubitavelmente, os obstáculos apresentam-se incessantes. O abalo sísmico de 2023 imprimiu profundas marcas nas estruturas centenárias, elevando a preservação a patamar de urgência sem precedentes. A população autóctone, em colaboração com instituições conservacionistas, dedica-se incansavelmente à manutenção deste extraordinário legado arquitetônico desértico.

 

Na contemporaneidade, a delicada harmonização entre conservação patrimonial e afluência turística determina o porvir de Ait Ben Haddou. As produções cinematográficas conferiam notoriedade mundial ao sítio, consagrando-o como destino imperativo para viajantes apreciadores de narrativas históricas e manifestações culturais. Adicionalmente, as técnicas edificativas tradicionais demonstraram notável superioridade resiliente durante eventos sísmicos comparativamente às construções modernas.

 

Este fascinante ksar perpetua-se como testemunho eloquente da criatividade humana adaptativa, recordando-nos que a verdadeira magnitude de um lugar não reside exclusivamente em suas estruturas físicas, mas nas histórias e tradições que transmite através das eras.

 

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Casal de turistas chineses asiáticos caminhando no beco de Ait Benhaddou, cidade antiga de Marrocos, norte da África