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Medina Cidade Sagrada: O Guia que Ninguém te Contou [Atualizado 2025]

Medina resplandece como um tesouro inigualável no mundo islâmico, conquistando seu título de segunda cidade mais sagrada após Meca e recebendo o afetuoso epíteto "Cidade do Profeta". Este santuário histórico saudita carrega consigo uma trajetória que atravessa os séculos desde o período 6, quando o profeta Maomé buscou abrigo neste solo após abandonar Meca – acontecimento crucial conhecido como Hijra.

Medina Cidade Sagrada: O Guia que Ninguém te Contou [Atualizado 2025]

O significado desta cidade transcende seu valor religioso, manifestando a essência cultural saudita através de seus monumentos arquitetônicos majestosos e práticas ancestrais meticulosamente preservadas. Medina guarda relíquias espirituais sem paralelo, destacando-se a Mesquita do Profeta com o sepulcro de Maomé, destino anual de milhões de fiéis em peregrinação. Merece igual admiração a Mesquita Quba, edificada em 622 EC, reconhecida historicamente como o primeiro templo islâmico e citada nas próprias escrituras do Alcorão.


Este guia revela:

  • Razões pelas quais uma oração na Mesquita Quba equivale espiritualmente à prática completa de um Umrah
  • Detalhes sobre a paisagem única formada por montanhas imponentes e exuberantes oásis verdes que circundam a cidade
  • Normativas essenciais para visitantes, considerando a abertura saudita ao turismo internacional desde 2019
  • Informações fundamentais sobre os pontos de verificação que controlam a religião dos viajantes, visto que Medina e Meca permanecem territórios exclusivos para muçulmanos

 

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O que é Meca e Medina?

Meca é a cidade mais sagrada do Islã, local de nascimento do profeta Maomé e onde se encontra a Kaaba, na Mesquita Sagrada. Medina é a segunda cidade mais sagrada, onde está a Mesquita do Profeta (Al-Masjid an-Nabawi) e o túmulo de Maomé.

A história que moldou Medina


A trajetória histórica de Medina inicia-se verdadeiramente em 622 EC, quando um acontecimento singular reconfigurou não apenas seu próprio destino, mas todo o curso da história islâmica mundial.


A Hijra e a fundação da cidade


Conhecida originalmente como Yathrib, Medina conquistou seu lugar nos anais históricos quando o profeta Maomé e seus fiéis seguidores realizaram a Hijra (migração) de Meca. Esta jornada não resultou de um impulso momentâneo, mas de articulações meticulosamente planejadas. Durante o verão de 621, doze homens de Yathrib viajaram até Meca declarando sua conversão ao islamismo e, no ano subsequente, setenta e cinco medinenses juramentaram proteger Maomé contra qualquer perigo.


O termo Hijra carrega em sua essência o significado literal de "separação" ou "afastamento" – simbolizando o rompimento deliberado com uma sociedade considerada opressora e injusta. Tal migração revestiu-se de tamanha relevância que estabeleceu o marco inicial do calendário islâmico, registrando a chegada de Maomé a Medina em 24 de setembro de 622.


A primeira comunidade muçulmana


Ao estabelecer-se em Yathrib, Maomé orquestrou três iniciativas fundamentais que alicerçaram a primeira comunidade islâmica estruturada:

 

  • Edificou a primeira mesquita, espaço que transcendia o âmbito religioso, funcionando como epicentro cultural, político e administrativo
  • Promulgou a Constituição de Medina, documento pactuado entre muçulmanos, judeus e árabes politeístas, que reconhecia a autoridade divina e instituía códigos legais e penais
  • Estabeleceu o Pacto de Fraternidade entre os muçulmanos, fomentando a aproximação entre seguidores e harmonizando as tribos locais


A cidade posteriormente recebeu a denominação Madina al-Nabi (Cidade do Profeta), nomenclatura que evidencia sua centralidade na construção da identidade islâmica. Neste período crucial, Maomé logrou êxito em pacificar as tribos historicamente rivais Aus e Cazeraje, que abraçaram o islamismo e receberam a honrosa designação de Ansar ("os ajudantes").


O papel de Medina no Islã


Medina rapidamente consagrou-se como núcleo da civilização islâmica. Foi neste solo sagrado que o Alcorão adquiriu sua dimensão normativa social, estabelecendo preceitos sobre relações familiares, práticas comerciais e fundamentos de governança islâmica.


Na década subsequente à Hijra, Medina funcionou como base estratégica para a propagação do Islã através da península Arábica. A cidade manteve-se como capital do califado durante o governo dos quatro primeiros califas, período conhecido como Califado Ortodoxo.


Mesmo tendo posteriormente cedido sua centralidade política para Damasco e Bagdá, Medina preservou seu status de santuário espiritual do Islã, permanecendo como destino de reverência e peregrinação até a contemporaneidade. A saga desta cidade sagrada simboliza, essencialmente, o nascimento de uma civilização fundamentada nos princípios de comunidade, devoção e justiça social.
 

Qual é a diferença entre Medina e uma mesquita?

Medina é uma cidade inteira, enquanto uma mesquita é um local de oração. Dentro de Medina está a Mesquita do Profeta, um dos templos mais importantes do Islã.

Lugares sagrados que você precisa conhecer


Os santuários sagrados de Medina constituem verdadeiros alicerces da fé islâmica, cada qual revelando narrativas particulares sobre o nascimento e florescimento do Islã. Estes monumentos espirituais magnetizam milhões de devotos todos os anos, formando o âmago espiritual deste território consagrado.


Mesquita do Profeta (Al-Masjid an-Nabawi)


Al-Masjid an-Nabawi eleva-se como o segundo santuário mais venerado do islamismo, superado apenas pela Grande Mesquita de Meca.

Erigida pelo próprio profeta Maomé em 622, a edificação servia além de templo religioso, funcionando como polo comunitário, corte judicial e centro educacional.


Elementos notáveis desta mesquita incluem:

 

  • A Cúpula Verde, guardião eterno do sepulcro de Maomé, situada no quadrante sudeste do complexo
  • Os jazigos dos dois califas primordiais do Califado Ortodoxo, Abacar e Omar
  • O pioneirismo na Península Arábica ao receber iluminação elétrica já em 1904


Segundo ensinamentos tradicionais, uma única prece neste recinto sagrado equivale espiritualmente a dez mil orações realizadas em templos comuns.


Mesquita Quba: o berço do islamismo


Situada aproximadamente seis quilômetros ao sul da Mesquita do Profeta, Quba ostenta o título de primeira mesquita do universo islâmico.

Sua pedra inaugural foi assentada pelo próprio Maomé no primeiro dia de sua jornada para Medina, estabelecendo o modelo arquitetônico para futuros templos islâmicos.


O Profeta conferiu extraordinária magnitude espiritual a este santuário, declarando que "Quem se purifica e visita a Mesquita Qubá para orar, receberá recompensa equivalente a uma Umra", equiparando sua visitação a uma peregrinação menor.


Mesquita Qiblatain: a reorientação da prece


Este templo, cujo nome traduz-se como "mesquita das duas qiblas", demarca o ponto histórico onde ocorreu uma transformação essencial na prática islâmica. Neste local, Maomé recebeu a revelação divina ordenando a mudança da direção de oração (qibla) de Jerusalém para Meca.


Construída em 623 EC e localizada a cerca de três quilômetros da Mesquita do Profeta, esta edificação simboliza um momento determinante na consolidação da identidade islâmica autônoma.


Monte Uhud e o Cemitério Al-Baqi


O Monte Uhud, distante cinco quilômetros da Mesquita do Profeta, destaca-se como a cadeia montanhosa mais extensa da Península Arábica. Este cenário natural testemunhou a histórica Batalha de Uhud em 625 EC, episódio decisivo nos primórdios do islamismo.


Quanto ao Cemitério Al-Baqi, reconhecido como o mais antigo e venerado do Islã, abriga os restos mortais de figuras proeminentes, incluindo quatro dos doze Imames xiitas, familiares do Profeta e milhares de seus companheiros. Maomé costumava visitar regularmente este campo santo para elevar preces pelos falecidos, afirmando: "Recebi ordens divinas para suplicar perdão por aqueles sepultados em al-Baqi".
 

Por que Medina é sagrada?

Porque foi o local da Hégira (migração de Maomé de Meca para Medina), o berço da primeira comunidade islâmica e onde está o túmulo do Profeta.

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Vivências culturais que tornam Medina única


A dimensão cultural de Medina supera amplamente o aspecto religioso, proporcionando aos visitantes uma imersão profunda em tradições centenárias que vibram pelas ruas históricas. Esta faceta cultural complementa magnificamente a espiritualidade dos santuários sagrados, desvendando a essência autêntica do cotidiano saudita.


Mercados tradicionais e a hospitalidade local


Os souks (mercados tradicionais) medinenses funcionam como verdadeiros núcleos sociais onde a vida local se manifesta em sua forma mais genuína. Estes espaços distinguem-se dos mercados de outras metrópoles pela notável tranquilidade e ambiente acolhedor. Os comerciantes locais exibem paciência extraordinária e cordialidade singular, permitindo que os visitantes contemplem suas mercadorias sem a pressão comercial habitualmente encontrada em outros bazares.


A região de Al Khatim, situada nas proximidades da Mesquita do Profeta, constitui um autêntico repositório cultural onde se descobrem:

 

  • Peças artesanais que espelham a autenticidade saudita
  • Especiarias tradicionais cujos aromas impregnam as vielas estreitas
  • Artefatos típicos que narram histórias ancestrais das tradições regionais


A hospitalidade fervorosa representa o traço distintivo dos habitantes de Medina, reconhecidos por sua amabilidade natural ao receberem forasteiros com interesse genuíno.


Festivais religiosos e celebrações


O calendário islâmico, estruturado em 354 dias e fragmentado em 12 ciclos lunares, determina as principais celebrações locais. Destacam-se entre estas:


O Ramadã simboliza um intervalo excepcional quando a cidade pulsa intensamente com rituais coletivos de oração e reuniões familiares. O Eid al-Fitr assinala o encerramento deste mês sagrado através de comemorações, banquetes e intercâmbio de presentes. O Eid al-Adha, festividade igualmente significativa, coincide com o período de peregrinação à Meca.
Às sextas-feiras, dia primordial no contexto islâmico, realiza-se o encontro obrigatório para oração comunitária, conforme estabelecido no Alcorão (Sura 62,9).


A influência da cultura da Arábia Saudita no dia a dia


O cotidiano medinense estrutura-se profundamente nos cinco pilares do Islã, com as cinco orações diárias estabelecendo o ritmo da vida social. Virtudes como generosidade e acolhimento transcendem o plano conceitual, materializando-se em práticas diárias observáveis nos detalhes mais sutis.


Manifestações musicais e coreográficas tradicionais ocupam posição relevante, com apresentações acessíveis nas artérias urbanas. A gastronomia regional oferece experiências singulares através de iguarias como o kabsa (arroz condimentado) e o shawarma, disponíveis em numerosos estabelecimentos culinários.


A arquitetura local, caracterizada por mesquitas grandiosas e mercados tradicionais, reflete permanentemente os valores islâmicos fundamentais, recordando habitantes e visitantes sobre a centralidade da espiritualidade na identidade cultural medinense.
 

Quem pode entrar em Medina?

Diferente de Meca, Medina pode ser visitada por não muçulmanos em determinadas áreas. Porém, o acesso ao interior da Mesquita do Profeta e suas áreas mais sagradas é restrito apenas a muçulmanos.

Dicas práticas para uma visita respeitosa e segura


Planejar uma jornada a Medina exige organização meticulosa e profundo respeito pelas tradições locais. Estas orientações essenciais garantirão uma experiência tranquila e enriquecedora durante sua estadia neste solo sagrado.


Quem pode visitar Medina?


Historicamente, tanto Medina quanto Meca permanecem territórios exclusivamente destinados aos fiéis muçulmanos, funcionando como epicentros de oração e peregrinação religiosa. As autoridades mantêm postos estratégicos de controle nas principais vias de acesso, onde verificam documentos de identificação e confirmam a religião dos viajantes. Uma exceção notável surge com o projeto da "cidade inteligente" (KEC), onde a Arábia Saudita permitirá residência para não-muçulmanos, com capacidade planejada para 150 mil habitantes. Esta iniciativa possibilitará aos estrangeiros não-muçulmanos contemplarem os caminhos históricos percorridos pelo Profeta Maomé há mais de catorze séculos.


Melhor época para ir


O clima medinense apresenta condições ideais nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, outubro, novembro e dezembro. As temperaturas máximas oscilam em média de 23°C em janeiro até alcançarem picos de 43°C durante agosto, com média anual de 34°C.

Consequentemente, recomenda-se programar sua visita para o outono e inverno locais (outubro a março), quando o termômetro marca números mais amenos. Aconselha-se evitar especialmente junho, julho, agosto e setembro, período em que o calor atinge níveis extremos e potencialmente desconfortáveis.


Como se vestir e se comportar


A sociedade saudita preserva rigoroso código de vestimenta:

 

  • Mulheres devem trajar abaya (manto negro tradicional) em ambientes públicos
  • Homens precisam abster-se de roupas reveladoras e shorts
  • Todo visitante deve usar trajes que cubram ombros e joelhos completamente


Igualmente crucial: abstenha-se de demonstrações públicas de afeto, fotografias não autorizadas de residentes e do consumo de alimentos, bebidas ou tabaco em ambientes públicos durante o Ramadã. Observe com atenção os cinco momentos diários de oração, quando estabelecimentos comerciais interrompem suas atividades temporariamente.


Onde se hospedar perto dos pontos sagrados


Viajantes encontram excelentes acomodações nas proximidades da Mesquita do Profeta, destacando-se o Pullman Zamzam Madina, Intercontinental Dar Al Hijra e Madinah Hilton. O calendário turístico de 2025 anuncia a inauguração do suntuoso Four Seasons Hotel Madinah, posicionado estrategicamente junto à Mesquita do Profeta. Estatisticamente, dezembro apresenta as tarifas mais elevadas para hospedagem, enquanto junho oferece valores significativamente mais acessíveis para os visitantes.

 

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Quais são as 3 cidades sagradas do islamismo?

As três cidades sagradas do Islã são: Meca, Medina e Jerusalém (Al-Quds), cada uma com profundo significado espiritual para os muçulmanos.

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